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Pura alegria

domingo, 26 de junho de 2011

Oswaldo Teixeira - o pintor

Oswaldo Teixeira nasceu a 11 de agosto de 1904 numa modesta casa de vila, no bairro da Saúde. Seus pais chamavam-se Augusto Teixeira  e Carolina do Amaral Teixeira. Augusto era um português empreiteiro de obras, pintava paredes de dia e tocava violino à noite. Carolina, carioca, lindos olhos azuis e costureira. Família modesta e trabalhadora no ganho para o sustento da casa. O pai morreu muito jovem aos 36 anos, deixando-o na companhia da mãe. Tinha apenas 3 anos no ocorrido, mas já ajudava nas responsabilidades domésticas. Criança esperta e sempre a busca de afazeres, aos 8 anos, desenhava todos os objetos do seu pequeno mundo caseiro. Quando não havia mais o que desenhar, por sugestão da mãe, virava todos os objetos de cabeça para baixo e começava tudo outra vez. Histórias contadas por ele mesmo no seu luxuoso apartamento em Copacabana.
Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e foi barrado por duas vezes na Escola Nacional de Belas Artes pela pouca idade. Aos 13 anos expôs pela primeira vez no Salão Oficial sem ser revelada a sua idade e foi premiado. Sem desistir do sonho, estudou desenho com Batista da Costa e modelo vivo com Rodolfho Chamberlland. Já estudante da Escola Nacional, ganhou aos 20 anos o mais cobiçado prêmio da carreira de um pintor, viagem ao Estrangeiro. Era o mundo lhe abrindo as portas das oportunidades. Viajou em companhia da mãe, e estudou em Paris, Madri, Londres, Portugal e Itália.
Dizia que havia estudado com os mestres mortos, pois os vivos lhe interessavam menos. Não freqüentava academias ou atelier, só museus e catedrais que lhe serviam de fonte de inspirações e estudos, o que muitos pintores não suspeitavam. A vida lhe sorriu, mas tudo foi à custa de muito trabalho. Obteve desde jovem todas as medalhas e prêmios conferidos a um pintor. São tantos que não vou expor o currículo na íntegra.
Disse: _ Em geral dizem que sou um tradicionalista, o que é verdade.  Criança esperta e sempre a busca de afazeres, aos 8 anos desenhava todos os objetos do seu pequeno mundo caseiro. Quando não havia mais o que desenhar, por sugestão da mãe, virava todos os objetos de cabeça para baixo e começava tudo outra vez. Histórias que ouvi dele mesmo no seu luxuoso apartamento em Copacabana, na companhia dos seus filhos, Claudio e Donatello, junto ao meu amigo Bruno Pedrosa..
 Fundou e dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes durante 25 anos, de 1937 a 1961. No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha de Prata em 1923, o Prêmio de Viagem à Europa em 1924, a Medalha de Ouro em 1928 e a Grande Medalha de Honra em 1938.
Conquistou ainda as Grandes Medalhas nas mais importantes mostras brasileiras de sua época, afora a dos eventos internacionais de que participou, tendo sido o único pintor brasileiro a receber todas as honrarias posssiveis em sua categoria e um dos mais premiados pintores brasileiros.
Foi membro da Academia Brasileira de Belas Artes, da Academia de Arte do Rio de Janeiro e da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Foi o autor do retrato (em tamanho natural) do presidente Getúlio Vargas existente no Ministério da Fazenda e o do Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, exposto na Igreja da Candelária, Rio de Janeiro.
Outras Atividades Ligadas à Arte

Avaliador de Obras de Arte da Prefeitura do Distrito Federal, em 1946 por designação do Snr. Ministro da Educação e Saúde.

– Restaurador de quadros do Museu da Cidade da Prefeitura do Distrito Federal até o ano de 1950.

Autor do Livro “Getúlio Vargas e a Arte no Brasil”.

– Professor de Desenho e Pintura em seus Ateliers de Botafogo e Copacabana.

Membro da Comissão Julgadora da Cadeira de Modelagem e Desenho do Instituto Lafaiette, nos anos de 1927, 1932 e 1933.

– Idealizador do Museu Salvador Dali, na Espanha.

Presidente do Salão Nacional de Belas Artes durante 9 (nove) anos.
(continua)

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